Você sabia que a saúde emocional tem forte ligação com a nossa vida financeira, afetando a nossa capacidade de tomar decisões? Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que o Brasil é o país mais ansioso do mundo, com 19 milhões de pessoas nessa condição.
Ansiedade, estresse, e até mesmo alegria podem servir como ponto de partida para problemas com o bolso, desencadeando um círculo vicioso no relacionamento com o próprio dinheiro.
Com isso, a Provu, fintech especializada em crédito pessoal e meios de pagamentos, listou alguns sentimentos que, quando em excesso, atrapalham as finanças.
1. Ansiedade
A ansiedade, quando em excesso, pode causar preocupação, tensão e nervosismo. Em se tratando de dinheiro, isso pode levar as pessoas a gastarem além do que deveriam. Esse sentimento leva a comportamentos impulsivos de compra, na tentativa de aliviar o desconforto emocional.
Para lidar com essa ansiedade financeira, é importante reconhecer os sentimentos negativos associados ao dinheiro, e trabalhar para mudar esses pensamentos. Isso pode incluir buscar aconselhamento financeiro profissional, além de terapia para lidar com os outros aspectos emocionais da ansiedade no geral.
Uma dica é estabelecer um plano financeiro realista e manter um orçamento durante o mês, pois ajuda a reduzir a incerteza financeira e minimiza as chances de tomar decisões impulsivas de compra.
2. Tristeza
Quando nos sentimos tristes, é comum buscarmos algum conforto ou distração através de compras ou pedidos de delivery. No entanto, ao invés de buscar apoio nas coisas materiais, experimente conversar com amigos e familiares sobre o que está sentindo, ou até mesmo pratique exercícios físicos, que é uma grande fonte de endorfina e serotonina, hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar e alegria.
Além disso, é importante lembrar que momentos tristes fazem parte de nossas vidas. Em vez de usar as compras como uma forma de fugir temporariamente dessa emoção, experimente enfrentar e processar esse sentimento para não tomar decisões equivocadas, embora possam parecer adequadas à primeira vista.
3. Alegria
É natural querer celebrar as conquistas e aproveitar os momentos de alegria. Entretanto, é importante lembrar que tomar decisões financeiras impulsivas e gastar sem pensar duas vezes, apenas porque está feliz, pode ter consequências negativas podendo ser percebida assim que a fatura do cartão aparece.
Nesses momentos, é importante trabalhar o autocontrole. Antes de tomar decisões financeiras, durante momentos de alegria intensa, dê um passo atrás, respire fundo e reflita. Embora seja saudável comemorar as conquistas, é essencial equilibrar essa alegria com um comportamento financeiro responsável.
4. Estresse
O estresse é uma resposta emocional e física a situações desafiadoras que passamos no dia a dia. É comum que muitas pessoas também recorram às compras como uma forma de compensação ou alívio do estresse. No entanto, assim como no sentimento de tristeza, adquirir produtos é apenas uma forma temporária de aliviar essa emoção.
Esse comportamento pode levar ao endividamento e ao desequilíbrio financeiro, gerando, além de estresse, ansiedade financeira e uma sensação de arrependimento.
Nesses momentos, é importante reconhecer seus sentimentos e buscar entendê-los. Ao invés de comprar coisas supérfluas em momentos estressantes, busque o diálogo. Conversar sobre os seus sentimentos é sempre muito importante para entender melhor o problema e também as questões do outro.
Todos esses pontos, além de ajudar a diminuir as compras excessivas e melhorar questões financeiras, a longo prazo vão contribuir para uma saúde mental e física melhor.
Fonte: https://www.terra.com.br/economia/veja-quais-sao-os-sentimentos-que-afetam-sim-a-vida-financeira,5db80ccabb4d5dc9f68bde47d224b74c65oaadpe.html