A perspectiva de voltar ao poder, mesmo que ilusória, ajuda a manter o capital político de Bolsonaro, a sua capacidade de atrair aliados e o seu peso para eleger correligionários. Com ele nas ruas fazendo campanha, deve manter-se o ambiente de polarização com o PT, ocorrido nas duas últimas eleições, o que ajuda o bolsonarismo. “A candidatura dá munição aos apoiadores mais radicais”, afirma o cientista político Eduardo Grin, professor da FGV. “Além disso, enquanto for o candidato, Bolsonaro terá o voto anti-Lula”, diz Murilo Hidalgo, diretor do instituto Paraná Pesquisas.