80% dos curitibanos dizem não à maconha.
Oito entre dez curitibanos são contrários à legalização da maconha, embora 58% considerem que os efeitos nocivos da erva à saúde são semelhantes ou até menores do que os provocados pelo consumo do cigarro e 63% pensem o mesmo em relação às bebidas alcoólicas. Os números foram apurados por levantamento de opinião do Instituto Paraná Pesquisas. Entre os dias 7 e 8 de maio, 450 moradores da capital paranaense foram ouvidos. A margem de erro da pesquisa é de 4,5 pontos porcentuais. Segundo o levantamento, 58% dos entrevistados acreditam que a liberação e regulamentação da venda da maconha não diminuiriam os problemas causados pelo tráfico de drogas. Talvez, por isso, os curitibanos concordem com as decisões judiciais que proibiram a realização da Marcha da Maconha, no último fim de semana: 77% dos participantes da pesquisa apóiam a medida. Saiba mais Psiquiatra, doutor em saúde mental pela Unicamp, pesquisador associado à Faculdade de Medicina da USP e presidente do Comitê Multidisciplinar de Estudos em Dependência do Álcool e outras Drogas, da Associação Paulista de Medicina, Sérgio Seibel é um dos principais estudiosos do Brasil sobre os efeitos da maconha.