Pelo menos no discurso, três a cada quatro eleitores afirmam que não votam de “jeito nenhum” em um político envolvido em escândalos. A mesma proporção acha importante se informar sobre casos de corrupção e considera que as denúncias feitas pela imprensa servem de estímulo para a fiscalização do poder público. Apenas 6% topam o estilo “rouba, mas faz”, ou seja, admitem o apoio a candidatos envolvidos em irregularidades, mas que trouxeram benefícios à sua comunidade. Outros 20% podem até votar em um suspeito de desvios, desde que ele apresente explicações convincentes. Os números fazem parte de um estudo do Instituto Paraná Pesquisas sobre a percepção dos eleitores de Curitiba, em relação à corrupção e às crises que atingem a Câmara de Vereadores local e quatro ministérios do governo federal. A sondagem foi feita para a Gazeta do Povo e ouviu 492 moradores maiores de 16 anos, entre os dias 12 a 15 de agosto.