“Laranja é o candidato que está a serviço de outro”, define o diretor do instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo. “Não é algo moderno. O eleitor demora um tempo para perceber quem são os laranjas, mas com o tempo ele descobre.” Para Hidalgo, quando a crítica ou a denúncia são consistentes, não é preciso utilizar um laranja. “Quando o candidato fala a verdade não há uma percepção de que está ‘batendo’ no outro, o duro é quando cria factoides. Esse é o papel do laranja, porque bater nunca é bom.”