No primeiro semestre de 2023, nove em cada dez mortes na rodovia pedagiada pela Arteris Litoral Sul, que vai de Curitiba (BR-116) até Palhoça (SC) (BR-101), não estavam utilizando o cinto de segurança. A concessionária Arteris Litoral Sul, que realizou o levantamento, ressaltou que essa porcentagem leva em consideração somente os acidentes com pessoas elegíveis a utilização de cinto, ou seja, condutores e passageiros de automóveis, caminhões e ônibus.
Para o gerente de operações da regional sul da Arteris, José Júnior, ao conduzir um veículo, é fundamental conscientizar-se de que a responsabilidade pela segurança pessoal e dos demais é de todos os usuários da rodovia.
Desconsiderar esse simples procedimento de segurança pode ter consequências trágicas para os ocupantes dos veículos envolvidos.
José Júnior, gerente de operações da regional sul da Arteris.
Quando se analisa todos os óbitos, colisões e atropelamentos foram os principais tipos de acidentes, com motociclistas representando 33% das vítimas.
A lei que tornou obrigatório o uso do cinto de segurança é de 1984.
Planalto Sul
Em relação a Arteris Planalto Sul, concessionária responsável pela administração do trecho concessionado que liga Curitiba até a divisa de Santa Catarina e Rio Grande do Sul pela BR-116, o índice de vítimas fatais que não utilizam o cinto de segurança permanece elevado e corresponde a 75% das pessoas elegíveis a utilizarem o cinto.
Em vista desses dados, é essencial reforçar a importância de utilizar o cinto de segurança em todos os trajetos, independente da distância percorrida e das condições da estrada. Ao utilizar corretamente esse equipamento de segurança, os ocupantes dos veículos têm suas chances de sobrevivência e de minimizar lesões graves significativamente aumentadas.
concessionária Arteris, em posicionamento enviado à imprensa.
Fonte: https://www.bandab.com.br/transito/falta-de-cinto-de-seguranca-provocou-90-das-mortes-em-duas-rodovias-que-ligam-pr-e-sc/