“Dê graças a Deus que você está viva”. Foi com essa frase que um policial atendeu, em maio deste ano, a funcionária de uma escola de Curitiba, Rosane, 32 anos, ao chegar à delegacia. Ela havia acabado de sofrer um assalto seguido de tentativa de homicídio quando esperava o ônibus no bairro Campo Comprido.
Além do trauma físico e psicológico, a funcionária convive até hoje com a sensação de que fazer o Boletim de Ocorrência (B.O.)não tem a mínima importância quando não há interesse da polícia em investigar.